quarta-feira, 30 de maio de 2007

Há beleza no outro lado do mundo

A notícia que me atormentou durante toda a terça-feira não foi o afastamento dos policiais federais baianos por causa da operação navalha, também não foi a nova internação de ACM no INCOR e nem repercussão da defesa de Renan Calheiros no Senado (isso que dá não usar camisinha). A notícia que literalmente me perseguiu foi a eleição da japonesa Riyo Mori, miss Universo 2007. Ninguém acreditou que não sabia do grande feito da minha “parente”, apesar do meu sobrenome ser Mizuno e não Mori. Todos vieram repercutir comigo, queriam saber o que eu achava, alguns estavam zangados porque a candidata brasileira ficou em segundo lugar. Gente, juro que não tive nada com isso. Não conheço nenhum jurado do concurso, não sou lobista e nunca me encontrei com Zuleido Veras! Um colega ainda se queixou: “se fosse para eleger uma oriental que fosse a miss Koreia que é mais bonita”. Claro que levei tudo na esportiva, apesar das décadas de ressentimento entre coreanos e japoneses. Hoje, por um dia, representei toda a nação japonesa, do oriente ao ocidente. Só de birra não vi nenhum site sobre o assunto no trabalho. E eu que nem gosto desse negócio de miss (mas confesso que li o Pequeno Príncipe). Antes de sair da TV, uma colega me disse “parabéns pela sua irmã”. Tive que ir embora com mais essa. Mas a surpresa foi quando cheguei em casa, abri o computador e vi esta foto abaixo: Não é que Riyo é mesmo minha irmã ... e gêmea!