domingo, 10 de junho de 2007

A Tocha que atocha


Ela dominou o noticiário deste sábado, 9 de junho em Salvador: a Tocha dos Jogos Panamericanos. É bem verdade que quando desembarcou no aeroporto, bem cedinho, era só um fifozinho, daqueles que se usa na roça. Dá uma olhada na foto do fifó com João Henrique e Popó. Só lá na praça do Campo Grande é que acenderam a Tocha de verdade. Pois a Tocha, a grandona, percorreu a cidade todinha passando de mão em mão. Na orla o povo aplaudiu, na Ondina a alegria se expandiu e o subúrbio parou para ver ouvir e dar passagem. Alguém se lembrou da banda? Melhor do que isso, teve trio elétrico na Praça Municipal. Tudo pela Tocha. As piadas, é claro, foram inevitáveis. Afinal não é qualquer um que leva a Tocha assim numa boa. Foi engraçado ver o pessoal fora de forma. No percurso de 400 metros muita gente não estava agüentando carregar. Mas também além de pesada, o fogaréu lá em cima dava medo. Nem com a chuvarada que caiu na cidade a danada apagou. Com o vento parecia até um maçarico desregulado, inclusive a organização do evento recomendou a todos os participantes que não usassem gel no cabelo. É sério! Já pensou se pega fogo no topete de alguém? A Tocha Humana, que horror. Dos nossos conhecidos, Jorge Allan pegou na Tocha e Patrícia Abreu também. Ah, Ivan Pedro na hora de sair com ela na mão exclamou bem alto: “Vocês pensavam que eu tava morto? Eu não morri não!”. Na terra de Todos os Santos a Tocha também seguiu o sincretismo religioso. Foi conduzida pelos filhos de Gandhy e subiu a colina sagrada até a igreja do Bonfim, um espetáculo. Mas a festa durou só um dia. A Tocha foi embora do jeito que chegou a Salvador, talvez um pouco mais pegajosa. Quem vai receber o símbolo panamericano agora são os sergipanos. Então, atocha a Tocha neles...ui.